Francisco "Pancho" Ramírez (n. Concepción del Uruguay hoy Entre Ríos, Virreinato del Río de la Plata, 13 de marzo de 1786 – † Chañar Viejo, cerca de Villa de María del Río Seco, Córdoba, Argentina, 10 de julio de 1821), conocido como el Supremo Entrerriano, fue un caudillo federal argentino, uno de los líderes de la provincia de Entre Ríos durante los años de formación de la República Argentina, creando la República de Entre Ríos. Formó parte del partido artiguista, liderado por el oriental José Gervasio Artigas, a quien luego enfrentó hasta derrotarlo, obligándolo a exiliarse. Poco después perdió la vida en un encuentro con las fuerzas de quien anteriormente había sido su aliado, Estanislao López. (Fonte - Wikipédia)
Preciosidades
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Francisco "Pancho" Ramírez - 1786 - 1821
Francisco "Pancho" Ramírez (n. Concepción del Uruguay hoy Entre Ríos, Virreinato del Río de la Plata, 13 de marzo de 1786 – † Chañar Viejo, cerca de Villa de María del Río Seco, Córdoba, Argentina, 10 de julio de 1821), conocido como el Supremo Entrerriano, fue un caudillo federal argentino, uno de los líderes de la provincia de Entre Ríos durante los años de formación de la República Argentina, creando la República de Entre Ríos. Formó parte del partido artiguista, liderado por el oriental José Gervasio Artigas, a quien luego enfrentó hasta derrotarlo, obligándolo a exiliarse. Poco después perdió la vida en un encuentro con las fuerzas de quien anteriormente había sido su aliado, Estanislao López. (Fonte - Wikipédia)
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quarta-feira, 3 de julho de 2013
Sexo e sujeira no elevador
Conforme
minha promessa, estou enviando um e-mail contando as novidades da minha
primeira semana depois de ser transferida pela firma para o Rio de
Janeiro. Terminei hoje de arrumar as coisas no meu novo apartamento.
Ficou uma gracinha, mas estou exausta. São dez da noite e já estou
pregada.
Segunda-Feira:
Cheguei
na firma e já adorei. Entrei no elevador quase no mesmo instante que o
homem mais lindo desse planeta. Ele é loiro, tem olhos verdes e o corpo
musculoso parece querer arrebentar o terno. Lindooooo!
Estou
apaixonada. Olhei disfarçadamente a hora no meu relógio de pulso e fiz
uma promessa de estar parada defronte ao elevador todos os dias a essa
mesma hora. Ele desceu no andar da engenharia. Conheci o pessoal do
setor, todos foram atenciosos comigo. Até o meu chefe foi super
delicado. Estou maravilhada com essa cidade. Cheguei em casa e comi
comida enlatada. Amanhã vou a um mercado comprar alguma coisa.
Terça-Feira:
Amiga!
Precisava contar. Sabe aquele homem de quem falei? Ele olhou para mim e
sorriu quando entramos no elevador. Fiquei sem ação e baixei a cabeça.
Como sou burra! Passei o dia no trabalho pensando que preciso fazer um
regime. Me olhei no espelho hoje de manhã e estou com uma barriguinha
indiscreta. Fui no mercado e só comprei coisinhas leves: biscoitos,
legumes e chás. Resolvido! Estou de dieta.
Quarta-Feira:
Acordei
com dor-de-cabeça. Acho que foi a folha de alface ou o biscoito do
jantar. Preciso manter-me firme na dieta. Quero emagrecer dois quilos
até o fim-de-semana. Ah! O nome dele é Marcelo. Ouvi um amigo dele
falando com ele no elevador. E ainda tem mais: ele desmanchou o noivado
há dois meses e está sozinho. Consegui sorrir para ele quando entrou no
elevador e me cumprimentou. Estou progredindo, né? Como faço para me
insinuar sem parecer vulgar? Comprei um vestido dois números menor que o
meu. Será a minha meta.
Quinta-Feira:
O
Marcelo me cumprimentou ao entrar no elevador. Seu sorriso iluminou
tudo! Ele me perguntou se eu era a arquiteta que viera transferida de
Brasília e eu só fiz: "U-hum"... Ele me perguntou se eu estava gostando
do Rio e eu disse: "U-hum". Aí ele perguntou se eu já havia estado antes
aqui e eu disse: "U-hum". Então ele perguntou se eu só sabia falar
"U-hum" e eu respondi: "Ã-hã". Será que fui muito evasiva? Será que eu
deveria ter falado um pouco mais? Ai, amiga! Estou tão apaixonada! Estou
resolvida! Amanhã vou perguntar se ele não gostaria de me mostrar o Rio
de Janeiro no final de semana. Quanto ao resto, bem... ando com muita
enxaqueca. Acho que vou quebrar meu regime hoje. Estou fazendo uma sopa
de legumes. Espero que não me engorde demais.
Sexta-Feira:
Amiga!
Estou arruinada! Ontem à noite não resisti e me empanturrei. Coloquei
bastante batata-doce na sopa, além de couve, repolho e beterraba.
Menina, saí de casa que parecia um caminhão de lixo. Como eu peidava!
(nossa! Você não imagina a minha vergonha de contar isto, mas se eu não
desabafar, vou me jogar pela janela!). No metrô, durante o trajeto para o
trabalho, bastava um solavanco para eu soltar um futum que nem eu mesma
suportava. Teve um momento em que alguém dentro do trem gritou:
"Aí! Peidar até pode, mas jogar merda em pó dentro do vagão é muita sacanagem!"
Uma
senhora gorda foi responsabilizada. Todo mundo olhava para ela,
tadinha. Ela ficou vermelha, ficou amarela, e eu aproveitava cada
mudança de cor para soltar outro. O meu maior medo era prender e sair um
barulhento. Eu estava morta de vergonha. Desci na estação e parei atrás
de uma moça com um bebê no colo, enquanto aguardava minha vez de sair
pela roleta. Aproveitei e soltei mais um. O senhor que estava na frente
da mulher com o bebê virou-se para ela e disse:
"Dona! É melhor a senhora jogar esse bebê fora porque ele está estragado!".
Na
entrada do prédio onde trabalho tem uma senhora que vende bolinhos,
café, queijo, essas coisas de camelô. Pois eu ia passando e um freguês
começou a cheirar um pastel, justo na hora em que o futum se espalhou. O
sujeito jogou o pastel no lixo e reclamou:
"Pô, dona Maria! Esse pastel tá bichado!"
Entrei
no prédio resolvida a subir os dezesseis degraus pela escada. Meu azar
foi que o Marcelo ficou segurando a porta, esperando que eu entrasse.
Como não me decidia, ele me puxou pelo braço e apertou o botão do meu
andar. Já no terceiro andar ficamos sozinhos. Cheguei a me sentir
aliviada, pois assim a viagem terminaria mais rápido. Pensei rápido
demais. O elevador deu um solavanco e as luzes se apagaram. Quase
instantaneamente a iluminação de emergência acendeu. Marcelo sorriu (ai,
aquele sorriso...) e disse que era a bruxa da sexta-feira. Era assim
mesmo, logo a luz voltaria, não precisava se preocupar. Mal sabia ele
que eu estava mesmo preocupada.
Amiga,
juro que tentei prender. Mas antes que saísse com estrondo, deixei
escapar. Abaixei e fiquei respirando rápido, tentando aspirar o máximo
possível, como se estivesse me sentindo mal, com falta de ar. Já se
imaginou numa situação dessas? Peidar e ficar tentando aspirar o peido
para que o homem mais lindo do mundo não perceba que você peidou? Ele
ficou muito preocupado comigo e, se percebeu o mau cheiro, não o
demonstrou. Quando achei que a catinga havia passado, voltei a respirar
normal. Disse para ele que eu era claustrófoba.
Mal
ele me ajudou a levantar, eu não consegui prender o segundo, que saiu
ainda pior que o anterior. O coitado dessa vez ficou meio azulado, mas
ainda não disse nada. Abaixei novamente e fiquei respirando rápido de
novo, como uma mulher em estado de parto. Dessa vez Marcelo ficou
afastado, no canto mais distante de mim no elevador. Na ânsia de
disfarçar, fiquei olhando para a sola dos meus sapatos, como se
estivesse buscando a origem daquele fedor horroroso. Ele ficou lá, no
canto, impávido. Nem bem o cheiro se esvaiu e veio outro.
Ele
se desesperou e começou a apertar a campainha de emergência. Coitado!
Ele esmurrou a porta, gritou, esperneou, e eu lá, na respiração
cachorrinho. Quando a catinga dissipou, ele se acalmou. As lágrimas
começaram a escorrer pelos meus olhos. Ele me viu chorando, enxugou meus
olhos e disse:
"Meus olhos também estão ardendo..."
Eu
juro que pensei que ele fosse dizer algo bonito. Aquilo me magoou
profundamente. Pensei: "Ah, é, FDP? Então acabou a respiração
cachorrinho..."
Depois
disso, no primeiro peido ele cobriu o rosto com o paletó. No segundo,
enrolou a cabeça. No terceiro, prendeu a respiração, no quarto, ele
ficou roxo. No quinto, me sacudiu pelos braços e berrou: "Mulher! Pára
de se cagar!". Depois disso ele só chorava. Chorou como um bebê até
sermos resgatados, quatro horas depois. Entrei no escritório e pedi
minha transferência para outro lugar, de preferência outro País. Apague
este e-mail depois de ler, tá?
Sua amiga, Ana. (... juro que não escrevi isso!)
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