Preciosidades
domingo, 10 de julho de 2011
A mente torpe. Zé Urbano
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Esvaziando, o conteúdo irá minguando,
Conforme desce a cada linha o olho na página.
Conforme sobe cada letra torpe à mente,
A mente torpe uma luz ansiará.
Eu já tampei o calabouço de biscoito,
Quando a turma celebrou o cemitério.
E quando o troço me apitou o mesentério,
Fui puxando o milenar retrato exposto.
Mas também a talco enxofre fui matando,
Quando a banda procurou o celacanto.
E no cardume afortunado flutando,
A numes fui soltando verbos de acalanto.
E com a taxa do salango terevoso,
Eu já tomei o buganato do fadongo.
Mas o preço do calor adezenado
Foi por baixo do medôro combinado.
Pois se eu demôdo um coração um neuroverbo,
Passo a olhar o doloroso do enemênio.
Nunca fui o bereneu de um chatalato,
Mas pude ter o santo logro do berêmo.
E o espaço da sua mente está fervendo,
Pois neste espaço sou o rei, sou o regente.
E a torpe mente uma luz ansiará,
Se a minha voz no espaço vasto ecoar.
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ZÉ URBANO, 08/07/2011
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