Preciosidades

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ondas de Libido. Natan de Alencar

Confesso que não cheguei a dizer tudo,
Quando disse um pouco do que me veio à cabeça.
Confesso que quando a matei, não fiz uso da técnica.

Mas, vejam, sou um animal das selvas urbanas.
E quando tenho fome, não me cabe ter pena.
A vítima estava ali ao sul da cama colorida.
Ostentava um lindo ventre/mar com redemoinhos.
Nunca vi coisa mais linda. Meu barco acelerou.

Confesso que cheguei de manso.
Fui tocando um papo romântico.
E quando me notei, boto coleando,
Matava-a de gozo sob ondas de suor.

Como animal urbano, deixei comida no prato. 
 

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